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Turismo | Arquitetura |
Todas as fotografias por Marcos Pinto
 Clique na imagem para
ver uma ampliação | Museu Imperial - O prédio onde hoje funciona o Museu
Imperial era a residência de veraneio da Família Imperial. Sua
construção segue o estilo neoclássico, e era considerada simples
como uma residência de soberanos, mas era perfeita para a
finalidade de casa de campo, não deixando, no entanto, de ser
elegante. O prédio é formado por um corpo central, com dois pavimentos e um terraço sobre o pórtico, e com duas alas com 12 janelas cada uma. Em sua fachada central estão as armas do império. O acervo do Museu Imperial reúne peças que pertenciam ao próprio palácio de verão, além de alguns objetos dos Paços do Rio de Janeiro, e contém ainda objetos relacionados a várias passagens da História do Brasil Império. Há inúmeros objetos e documentos de grande valor histórico, entre eles o manto imperial, o chapéu armado, confeccionado em feltro, que pertenceu a D. João VI, o cofre de Sèvres e bronze da Princesa de Joinville, e as coroas dos dois imperadores. A coroa de D. Pedro I teve suas pedras preciosas extraídas e utilizadas na coroa de seu filho. Brevemente estará disponível uma página Web de responsabilidade do próprio museu. Endereço: Rua da Imperatriz, 220 - Centro |
| Palácio de Cristal - Construído em 1879, o Palácio de
Cristal é formado por uma estrutura metálica e placas de vidro
francês. Há um corpo central quadrado, conectado a dois outros
retangulares, e há ainda dois outros semi-circulares, ligados ao
corpo principal. O palácio foi construído em uma das oficinas de
Saint-Saveur-les-Arras, na França, na mesma época em que estava
sendo construída a Torre Eifel, e é um dos exemplos de como a
Revolução Industrial influenciou os estilos arquitetônicos. O prédio
foi montado pelo engenheiro brasileiro Bonjean. No Brasil, foi a
primeira construção pré-fabricada. A construção do Palácio de Cristal foi proposta pelo Conde D'Eu, e financiada pela Princesa Isabel, que, mais tarde, em primeiro de abril de 1888, entregou a 103 escravos as Cartas de Alforria, em uma cerimônia realizada no Palácio de Cristal. Endereço: Rua Alfredo Pachá, s/n - Centro |  Clique na imagem para
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ver uma ampliação. | Palácio Amarelo - O Palácio Amarelo, construído em 1850,
tem dois andares, e é um dos exemplos da mistura de estilos
arquitetônicos utilizados em Petrópolis no final do Século XIX. No
interior do prédio, uma escadaria de mármore e detalhes finos em
madeira tornam a construção ainda mais atraente. O Palácio Amarelo foi residência do Conselheiro José Carlos Mayrink da Silva Ferrão, e foi comprada pelo Barão de Guaraciaba, em 1891. Mais tarde, em 1894, passou a ser propriedade da cidade, e é atualmente a sede da Câmara Municipal. Endereço: Rua Visconde de Mauá, s/n - Centro |
| Palácio Quitandinha -- Construído em 1944, o Palácio
Quitandinha é um dos monumentos arquitetônicos mais
impressionantes em Petrópolis, com seus 50 mil metros quadrados
e seis andares, e salões com 10 metros de altura. Há 440
apartamentos, e mais 13 grandes salões. Em um desses salões, o
teto é uma obra impressionante de engenharia: uma cúpula com 30
metros de altura e 50 metros de diâmetro, que produz um efeito
interessante de eco-- estando-se no local adequado, o "ponto do
eco", sua voz pode ser ecoada até 14 vezes! O projeto seguiu o
estilo Normando, cuja presença na arquitetura de Petrópolis é
bastante forte, devido à colonização alemã. Antigamente, o palácio era o Cassino Quitandinha, o maior cassino da América Latina, durante o período em que o jogo era permitido no Brasil, entre 1930 e 1946. Bem em frente ao Palácio há um lago com 18 mil metros quadrados. Embora provavelmente não seja confirmado oficialmente, dizem que, antigamente, quando o Palácio Quitandinha ainda era um cassino, as pessoas que perdiam tudo no jogo atiravam-se ao lago para tentar o suicídio... Endereço: Av. Estados Unidos, 2. |
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ver uma ampliação. | Casa de Santos Dumont - "A Encantada"--
Construída em 1918. a Casa de Santos Dumont é um chalé, no
estilo alpino francês, composto por três pavimentos, e com telhado
em folha de flandres. No primeiro andar está a oficina do inventor.
No segundo, as salas de jantar. No terceiro andar encontram-se
escritório, quarto de dormir e banheiro. Os atrativos mais
interessantes da casa são os pequenos detalhes, que demonstram
toda a criatividade do Pai da Aviação. Logo na entrada, o visitante
é obrigado a subir uma escada cuja disposição obriga a pessoa a
iniciar a entrada na casa com o pé direito. Dentro da casa, todo o
espaço é aproveitado de maneira inteligente. Entre outras coisas, há também um chuveiro com aquecimento a álcool, e cuja temperatura da água é controlada através de dois cordões, que controlam a mistura de água quente e fria. A casa, chamada por Santos Dumont de ‘A Encantada”, e que era utilizada pelo inventor como casa de veraneio, foi projetada e construída pelo próprio inventor, e assinada por Eduardo Pederneiras (já que Santos Dumont não estava habilitado para assinar o projeto). O chalé, sua mobília e todos os objetos de seu interior foram doados à prefeitura de Petrópolis, em 1946. Localização: Rua do Encanto, 22, no centro da cidade (próximo
ao relógio das flores). |
| Catedral de São Pedro de Alcântara -- Construída
com pedras aparelhadas e granito, a igreja segue o estilo Gótico
francês do Século XVIII. Sobre o altar de bronze e mármore, há
uma cruz feita com o granito negro da Tijuca, Rio de Janeiro. No
centro do altar há uma lápide de mármore, pesando cerca de três
toneladas, sobre a qual estão as estátuas de Dom Pedro II e Dona
Teresa Cristina, oferecidas à igreja pela Baronesa de São Joaquim.
Ao fundo da capela, nas laterais, encontram-se as esculturas
jacentes da Princesa Isabel do do Conde D'Eu. A catedral foi construída em 1884 por órdem de D Pedro II, que dedicou a igreja a São Pedro de Alcântara, santo padroeiro do Império brasileiro. |  Clique na imagem para
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